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Neste blog, a kameraphoto pretende interpretar a actualidade através da fotografia. Para tal, utiliza imagens de arquivo. Da vasta quantidade de noticias disponíveis, escolhe com toda a subjectividade as que mais lhe interessam, no intuito de comentar o mundo com uma visão singular.
quarta-feira, março 24, 2010
sexta-feira, maio 20, 2005
"Estou metida numa grande trafulhice"
(JN) Manuel Vitorino
Trabalhadoras da Vissuto, em Paredes, protestam contra o fecho da fábrica
As trabalhadoras do grupo FSM protestaram, ontem, contra o fecho da Vissuto-Indústria de Confecções, em Paredes. "Temos trabalho, mas não nos deixam trabalhar", dizia um cartaz da manifestação. "Estou metida numa grande trafulhice", advertiu uma jovem costureira. O futuro é incerto e o desemprego pode atingir cerca de mil pessoas.
Depois da passagem das quotas por dez euros a dois trabalhadores da Vissuto e um acórdão judicial a determinar a devolução das instalações a um dos sócios da empresa, a polémica sobrou para as operárias. Ontem, tomaram partido. "É uma injustiça o que está a acontecer", afirmou Elisabete Moreira. "A empresa não faliu, mas o tribunal fechou a porta", resumiu Maria da Conceição.
A caminho da Câmara de Paredes avivaram palavras de ordem mil vezes repetidas "Trabalho sim, desemprego não". "Pediram-me para vir cá e aceitei. Não sei o que está a acontecer, nem quem tem razão" , contou Conceição Varejão. "Nunca pensei chegar a uma situação destas", disse Cecília Cerqueira.
Uma vez que as "favas são pagas pelas trabalhadoras", prevê-se para breve uma reunião com o liquidatário judicial do processo de falência da antiga empresa Fucsia, trabalhadores e estrutura sindical. Objectivo comprar ou alugar as instalações e "tudo fazer" para a empresa voltar a laborar. "Queremos fazer parte da solução", resumiu Domingos Pinto, presidente do Sindicato.
Na confusão ninguém respondeu às razões da venda apressada da Vissuto a dois trabalhadores sem meios para colocar a empresa a navegar. As dívidas à Segurança Social ascendem a cerca de de 694 milhões de euros e, em caso de falência, as trabalhadoras temem pelos respectivos subsídios de desemprego.
Foto: Sandra Rocha/kameraphoto
Trabalhadoras da Vissuto, em Paredes, protestam contra o fecho da fábrica
As trabalhadoras do grupo FSM protestaram, ontem, contra o fecho da Vissuto-Indústria de Confecções, em Paredes. "Temos trabalho, mas não nos deixam trabalhar", dizia um cartaz da manifestação. "Estou metida numa grande trafulhice", advertiu uma jovem costureira. O futuro é incerto e o desemprego pode atingir cerca de mil pessoas.
Depois da passagem das quotas por dez euros a dois trabalhadores da Vissuto e um acórdão judicial a determinar a devolução das instalações a um dos sócios da empresa, a polémica sobrou para as operárias. Ontem, tomaram partido. "É uma injustiça o que está a acontecer", afirmou Elisabete Moreira. "A empresa não faliu, mas o tribunal fechou a porta", resumiu Maria da Conceição.
A caminho da Câmara de Paredes avivaram palavras de ordem mil vezes repetidas "Trabalho sim, desemprego não". "Pediram-me para vir cá e aceitei. Não sei o que está a acontecer, nem quem tem razão" , contou Conceição Varejão. "Nunca pensei chegar a uma situação destas", disse Cecília Cerqueira.
Uma vez que as "favas são pagas pelas trabalhadoras", prevê-se para breve uma reunião com o liquidatário judicial do processo de falência da antiga empresa Fucsia, trabalhadores e estrutura sindical. Objectivo comprar ou alugar as instalações e "tudo fazer" para a empresa voltar a laborar. "Queremos fazer parte da solução", resumiu Domingos Pinto, presidente do Sindicato.
Na confusão ninguém respondeu às razões da venda apressada da Vissuto a dois trabalhadores sem meios para colocar a empresa a navegar. As dívidas à Segurança Social ascendem a cerca de de 694 milhões de euros e, em caso de falência, as trabalhadoras temem pelos respectivos subsídios de desemprego.
Foto: Sandra Rocha/kameraphoto
quinta-feira, maio 19, 2005
Inspector da PJ diz que corrupção na BT da GNR é "prática nacional"
(O Público)
Declaração durante julgamento de 173 agentes no Tribunal de Sintra
Inspector da PJ diz que corrupção na BT da GNR é "prática nacional"
O inspector da Polícia Judiciária (PJ) António Pacheco disse hoje, durante o julgamento dos 173 agentes da Brigada de Trânsito da Guarda Nacional Republicana (BT da GNR), no Tribunal de Sintra, que a corrupção na corporação é uma "prática nacional" e "transversal".
Sicília, Céu Guarda/ kameraphoto
Declaração durante julgamento de 173 agentes no Tribunal de Sintra
Inspector da PJ diz que corrupção na BT da GNR é "prática nacional"
O inspector da Polícia Judiciária (PJ) António Pacheco disse hoje, durante o julgamento dos 173 agentes da Brigada de Trânsito da Guarda Nacional Republicana (BT da GNR), no Tribunal de Sintra, que a corrupção na corporação é uma "prática nacional" e "transversal".
Sicília, Céu Guarda/ kameraphoto
terça-feira, maio 17, 2005
Mulheres: Quanto mais qualificadas mais prejudicadas nas remunerações - estudo
Lisboa, 17 Mai (Lusa) -
Mulheres: Quanto mais qualificadas mais prejudicadas nas remunerações - estudo
As mulheres portuguesas com maior escolaridade e qualificação profissional ganham pouco mais de metade do que os homens nas mesmas circunstâncias, revela um estudo que aponta "desigualdades graves" entre os géneros.
O estudo, do economista Eugénio Rosa, da CGTP, feito com base nos dados mais recentes do Ministério do Trabalho (referentes a 2002), conclui que "as desigualdades de remunerações entre homens e mulheres aumentam com o aumento do nível de escolaridade e de qualificação das mulheres".
Já o ganho médio mensal das mulheres com maior qualificação - quadros superiores - correspondia a 70 por cento do ganho médio mensal dos homens do mesmo grupo de qualificação, aponta o estudo.
O estudo conclui que o peso das mulheres no total de empregados (homens e mulheres) é tanto maior quanto maior é o nível de escolaridade: as mulheres representam 35,8 por cento do grupo com o primeiro ciclo do ensino básico, mas já representam 48,2 por cento do grupo de licenciados.
Entre a população empregada, as mulheres são já maioritárias em 12 das 16 áreas do saber: Letras e Ciências Religiosas, Ciências da Educação, Belas Artes, Direito, Administração das Empresas, Técnicas Comerciais, Jornalismo e Informação, Ciências Exactas, Ciências Físicas, Matemáticas e Estatísticas, Ciências Médicas e Saúde, e Indústria Transformadora.
As desigualdades entre homens e mulheres continuam a ser grandes, também em relação ao acesso ao emprego, refere Eugénio Rosa.
O autor do estudo considera que, tendo em conta que o nível de escolaridade e de qualificação das mulheres continua a aumentar, a desigualdade salarial constituirá um obstáculo sério ao desenvolvimento do país, pois impede a utilização plena das capacidades da maioria da população e gera sentimentos de grave injustiça social e económica.
Combater este tipo de discriminação, sobretudo no que respeita às mulheres que estão no ensino superior em áreas ligadas às ciências é o objectivo da Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas que se apresenta publicamente em Lisboa na quinta-feira.
AL.
Lusa/Fim
Foto: Guillaume Pazat/kameraphoto
Mulheres: Quanto mais qualificadas mais prejudicadas nas remunerações - estudo
As mulheres portuguesas com maior escolaridade e qualificação profissional ganham pouco mais de metade do que os homens nas mesmas circunstâncias, revela um estudo que aponta "desigualdades graves" entre os géneros.
O estudo, do economista Eugénio Rosa, da CGTP, feito com base nos dados mais recentes do Ministério do Trabalho (referentes a 2002), conclui que "as desigualdades de remunerações entre homens e mulheres aumentam com o aumento do nível de escolaridade e de qualificação das mulheres".
Já o ganho médio mensal das mulheres com maior qualificação - quadros superiores - correspondia a 70 por cento do ganho médio mensal dos homens do mesmo grupo de qualificação, aponta o estudo.
O estudo conclui que o peso das mulheres no total de empregados (homens e mulheres) é tanto maior quanto maior é o nível de escolaridade: as mulheres representam 35,8 por cento do grupo com o primeiro ciclo do ensino básico, mas já representam 48,2 por cento do grupo de licenciados.
Entre a população empregada, as mulheres são já maioritárias em 12 das 16 áreas do saber: Letras e Ciências Religiosas, Ciências da Educação, Belas Artes, Direito, Administração das Empresas, Técnicas Comerciais, Jornalismo e Informação, Ciências Exactas, Ciências Físicas, Matemáticas e Estatísticas, Ciências Médicas e Saúde, e Indústria Transformadora.
As desigualdades entre homens e mulheres continuam a ser grandes, também em relação ao acesso ao emprego, refere Eugénio Rosa.
O autor do estudo considera que, tendo em conta que o nível de escolaridade e de qualificação das mulheres continua a aumentar, a desigualdade salarial constituirá um obstáculo sério ao desenvolvimento do país, pois impede a utilização plena das capacidades da maioria da população e gera sentimentos de grave injustiça social e económica.
Combater este tipo de discriminação, sobretudo no que respeita às mulheres que estão no ensino superior em áreas ligadas às ciências é o objectivo da Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas que se apresenta publicamente em Lisboa na quinta-feira.
AL.
Lusa/Fim
Foto: Guillaume Pazat/kameraphoto
quinta-feira, maio 12, 2005
Portugal afunda-se no índice de competitividade
Em 45º lugar no índice da IMD.Portugal afunda-se no índice de competitividade
12.05.2005 - 10h01 Pedro RibeiroPÚBLICO
Portugal aparece no 45º lugar da edição de 2005 do ranking de competitividade anual do IMD, que analisa 60 economias. Uma queda de seis lugares face a 2004 e de 13 posições face a 2001.Portugal está entre os últimos numa série de critérios educativos: no ensino de ciência (55º lugar); na adequação do ensino a uma economia competitiva (54º); na literacia económica (53º); no interesse dos jovens em ciência (53º); na adequação do ensino universitário (52º).
Eduardo Cruz, director da Formedia, parceiro português da IMD,conclui que Portugal tem "um problema de liderança, tanto a nível político como empresarial": "O trabalho está mal organizado tanto na administração pública como nas empresas. A formação que poderia melhorar as coisas é, em geral, de má qualidade."
Espera#1 Foto: Guillaume Pazat/ kameraphoto
12.05.2005 - 10h01 Pedro RibeiroPÚBLICO
Portugal aparece no 45º lugar da edição de 2005 do ranking de competitividade anual do IMD, que analisa 60 economias. Uma queda de seis lugares face a 2004 e de 13 posições face a 2001.Portugal está entre os últimos numa série de critérios educativos: no ensino de ciência (55º lugar); na adequação do ensino a uma economia competitiva (54º); na literacia económica (53º); no interesse dos jovens em ciência (53º); na adequação do ensino universitário (52º).
Eduardo Cruz, director da Formedia, parceiro português da IMD,conclui que Portugal tem "um problema de liderança, tanto a nível político como empresarial": "O trabalho está mal organizado tanto na administração pública como nas empresas. A formação que poderia melhorar as coisas é, em geral, de má qualidade."
Espera#1 Foto: Guillaume Pazat/ kameraphoto
quarta-feira, maio 11, 2005
Geórgia: granada encontrada a 50 metros de George W. Bush
Tbilissi
Geórgia: granada encontrada a 50 metros de George W. Bush
(O PÚBLICO)
Foi descoberta uma granada colocada a cerca de 50 metros do palanque onde o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o seu homólogo da Geórgia, Mikhail Saakachvili, discursaram ontem perante uma multidão de 150 mil pessoas em Tbilissi. As autoridades georgianas já confirmaram o incidente e colocaram os serviços secretos a investigar o assunto.
Foto:Sandra Rocha/kameraphoto
Geórgia: granada encontrada a 50 metros de George W. Bush
(O PÚBLICO)
Foi descoberta uma granada colocada a cerca de 50 metros do palanque onde o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o seu homólogo da Geórgia, Mikhail Saakachvili, discursaram ontem perante uma multidão de 150 mil pessoas em Tbilissi. As autoridades georgianas já confirmaram o incidente e colocaram os serviços secretos a investigar o assunto.
Foto:Sandra Rocha/kameraphoto
Sem imunidade parlamentar Telmo Correia será arguido
(ACAPITAL)
Telmo Correia, ministro do Turismo no anterior Governo de Santana Lopes e actual deputado do CDS-PP, será constituído arguido num processo de tráfico de influência assim que lhe for levantada a imunidade parlamentar, apurou A Capital. O caso está relacionado com a autorização de construção de um empreendimento turístico em Benavente e levou ontem Luís Nobre Guedes e Abel Pinheiro, dirigente centrista, a serem indiciados. Três administradores do Banco Espírito
Santo foram igualmente constituídos arguidos no mesmo processo, que resultou de uma investigação iniciada no final do Verão passado pela Polícia Judiciária e pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
Foto:Guillaume Pazat/kameraphoto
Telmo Correia, ministro do Turismo no anterior Governo de Santana Lopes e actual deputado do CDS-PP, será constituído arguido num processo de tráfico de influência assim que lhe for levantada a imunidade parlamentar, apurou A Capital. O caso está relacionado com a autorização de construção de um empreendimento turístico em Benavente e levou ontem Luís Nobre Guedes e Abel Pinheiro, dirigente centrista, a serem indiciados. Três administradores do Banco Espírito
Santo foram igualmente constituídos arguidos no mesmo processo, que resultou de uma investigação iniciada no final do Verão passado pela Polícia Judiciária e pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
Foto:Guillaume Pazat/kameraphoto
terça-feira, maio 10, 2005
Activistas da Greenpeace começam a ser julgados por protestos contra a guerra no Iraque
Activistas da Greenpeace começam a ser julgados por protestos contra a guerra no Iraque
10.05.2005 - 13h22 PUBLICO.PT, AP
Cinco activistas da Greenpeace começaram hoje a ser julgados em Espanha por protestos contra a invasão do Iraque em 2003.
Os cinco elementos foram detidos a 14 de Março de 2003 quando estavam a bordo do navio da Greenpeace "Rainbow Warrior", perto da base naval espanhola e norte-americana em Cádiz para protestar contra a invasão do Iraque. Antes de terem sido detidos, os activistas conseguiram atrasar por um dia o abastecimento de material de guerra para o Médio Oriente.
São pedidos três anos de prisão para o espanhol Carlos Bravo e para o neo-zelandês Philip Walter Lloyd por resistência à detenção. O norte-americano Lawrence Martin e a espanhola Maria Teresa Ambros arriscam uma pena de nove meses por desobediência. O capitão do navio, o argentino Daniel Rizzoti, incorre numa pena de quatro anos por desobediência e resistência à detenção.
Foto: Sandra Rocha/kameraphoto
10.05.2005 - 13h22 PUBLICO.PT, AP
Cinco activistas da Greenpeace começaram hoje a ser julgados em Espanha por protestos contra a invasão do Iraque em 2003.
Os cinco elementos foram detidos a 14 de Março de 2003 quando estavam a bordo do navio da Greenpeace "Rainbow Warrior", perto da base naval espanhola e norte-americana em Cádiz para protestar contra a invasão do Iraque. Antes de terem sido detidos, os activistas conseguiram atrasar por um dia o abastecimento de material de guerra para o Médio Oriente.
São pedidos três anos de prisão para o espanhol Carlos Bravo e para o neo-zelandês Philip Walter Lloyd por resistência à detenção. O norte-americano Lawrence Martin e a espanhola Maria Teresa Ambros arriscam uma pena de nove meses por desobediência. O capitão do navio, o argentino Daniel Rizzoti, incorre numa pena de quatro anos por desobediência e resistência à detenção.
Foto: Sandra Rocha/kameraphoto
Isaltino acusa Marques Mendes de armadilhar Câmara de Oeiras
segunda-feira, maio 09, 2005
Rússia apoia candidatura de António Guterres a alto comissário para os Refugiados
Rússia apoia candidatura de António Guterres a alto comissário para os Refugiados
09.05.2005 - 15h26 Lusa
O primeiro-ministro, José Sócrates, recebeu hoje a informação da diplomacia de Moscovo de que a Rússia vai apoiar a candidatura de António Guterres ao cargo de alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
António Guterres está "moderadamente optimista" quanto à possibilidade de ser escolhido para o cargo de alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, depois de ter passado à fase seguinte do processo de escolha.
Foto Alexandre Almeida/ kameraphoto
09.05.2005 - 15h26 Lusa
O primeiro-ministro, José Sócrates, recebeu hoje a informação da diplomacia de Moscovo de que a Rússia vai apoiar a candidatura de António Guterres ao cargo de alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
António Guterres está "moderadamente optimista" quanto à possibilidade de ser escolhido para o cargo de alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, depois de ter passado à fase seguinte do processo de escolha.
Foto Alexandre Almeida/ kameraphoto
sexta-feira, maio 06, 2005
PÚBLICO distribuído em Espanha com outras publicações portuguesas.
terça-feira, maio 03, 2005
Presidente da República decide não convocar referendo sobre o aborto.
Presidente da República decide não convocar referendo sobre o aborto.
(LUSA)
O Presidente da República, Jorge Sampaio, decidiu não convocar o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez por "não estarem asseguradas as condições mínimas" a uma "participação significativa na consulta".
"Decidi não convocar o referendo proposto pela Assembleia da República sobre a interrupção voluntária da gravidez porque entendi não estarem asseguradas as condições mínimas adequadas a uma participação significativa dos portugueses", escreve Jorge Sampaio, numa mensagem enviada esta tarde ao Parlamento.
De acordo com os prazos constitucionais, o chefe de Estado tinha até quarta-feira, dia 4 de Maio, para decidir se enviava para o Tribunal Constitucional a pergunta do referendo sobre a despenalização do aborto, aprovada pela Assembleia da República no passado dia 20 de Abril.
Palhaço. Foto Sandra Rocha/ kameraphoto
(LUSA)
O Presidente da República, Jorge Sampaio, decidiu não convocar o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez por "não estarem asseguradas as condições mínimas" a uma "participação significativa na consulta".
"Decidi não convocar o referendo proposto pela Assembleia da República sobre a interrupção voluntária da gravidez porque entendi não estarem asseguradas as condições mínimas adequadas a uma participação significativa dos portugueses", escreve Jorge Sampaio, numa mensagem enviada esta tarde ao Parlamento.
De acordo com os prazos constitucionais, o chefe de Estado tinha até quarta-feira, dia 4 de Maio, para decidir se enviava para o Tribunal Constitucional a pergunta do referendo sobre a despenalização do aborto, aprovada pela Assembleia da República no passado dia 20 de Abril.
Palhaço. Foto Sandra Rocha/ kameraphoto
segunda-feira, janeiro 17, 2005
Óbitos: Portugal no topo dos países com mais mortes evitáveis
Óbitos: Portugal no topo dos países com mais mortes evitáveis - DN
Lisboa, 17 Jan (Lusa) - Portugal é dos países europeus com mais mortes evitáveis, de acordo com uma investigação que refere que em 2001 podiam ter sido evitados 36 mil óbitos, noticia hoje o Diário de Notícias (DN).
Segundo o estudo, elaborado por uma investigadora da Universidade de Coimbra, 35 por cento da mortalidade precoce (antes dos 65 anos) em Portugal poderia ter sido evitada tendo em conta as possibilidades existentes a nível preventivo e curativo.
Milhares de pessoas ainda podiam estar vivas caso tivessem tido acesso em tempo útil aos serviços médicos e se tivessem feito rastreios disponíveis, nomeadamente à hipertensão, colesterol e glicemia, bem como ao cancro do cólon, adianta o DN.
De acordo com a autora do estudo, Paula Santana, citada pelo diário, apesar de Portugal ter recursos, "há má utilização e algo que falha".
Ainda segundo a investigadora, os 36 mil óbitos evitáveis constituem um número muito elevado que se reflecte em custos ainda não contabilizados por nenhuma entidade, na "esperança média de vida do país e na produtividade".
"Quanto perde a economia portuguesa devido a este estado de saúde face à Europa?", pergunta o jornal.
O estudo parte da análise de 23 causas de morte que poderiam ter sido evitadas com outros cuidados de saúde ou com uma intervenção a nível primário.
Uma das principais conclusões do estudo revela que há maior mortalidade precoce nos homens do que nas mulheres, e também no sexo feminino há metade das mortes evitáveis das verificadas nos homens.
Como conclusão, a investigadora aconselha o redireccionamento das acções no melhoramento da oferta e do acesso aos cuidados de saúde aos grupos mais desfavorecidos - rurais, isolados e pobres.
De acordo com Paula Santana "as desigualdades no acesso aos serviços de saúde reforçam as desigualdades sociais e são em parte responsáveis pela disparidade no estado de saúde, principalmente no Norte, mas também em Lisboa e Vale do Tejo e Algarve".
SB.
Foto: Guillaume Pazat/ kameraphoto
Lisboa, 17 Jan (Lusa) - Portugal é dos países europeus com mais mortes evitáveis, de acordo com uma investigação que refere que em 2001 podiam ter sido evitados 36 mil óbitos, noticia hoje o Diário de Notícias (DN).
Segundo o estudo, elaborado por uma investigadora da Universidade de Coimbra, 35 por cento da mortalidade precoce (antes dos 65 anos) em Portugal poderia ter sido evitada tendo em conta as possibilidades existentes a nível preventivo e curativo.
Milhares de pessoas ainda podiam estar vivas caso tivessem tido acesso em tempo útil aos serviços médicos e se tivessem feito rastreios disponíveis, nomeadamente à hipertensão, colesterol e glicemia, bem como ao cancro do cólon, adianta o DN.
De acordo com a autora do estudo, Paula Santana, citada pelo diário, apesar de Portugal ter recursos, "há má utilização e algo que falha".
Ainda segundo a investigadora, os 36 mil óbitos evitáveis constituem um número muito elevado que se reflecte em custos ainda não contabilizados por nenhuma entidade, na "esperança média de vida do país e na produtividade".
"Quanto perde a economia portuguesa devido a este estado de saúde face à Europa?", pergunta o jornal.
O estudo parte da análise de 23 causas de morte que poderiam ter sido evitadas com outros cuidados de saúde ou com uma intervenção a nível primário.
Uma das principais conclusões do estudo revela que há maior mortalidade precoce nos homens do que nas mulheres, e também no sexo feminino há metade das mortes evitáveis das verificadas nos homens.
Como conclusão, a investigadora aconselha o redireccionamento das acções no melhoramento da oferta e do acesso aos cuidados de saúde aos grupos mais desfavorecidos - rurais, isolados e pobres.
De acordo com Paula Santana "as desigualdades no acesso aos serviços de saúde reforçam as desigualdades sociais e são em parte responsáveis pela disparidade no estado de saúde, principalmente no Norte, mas também em Lisboa e Vale do Tejo e Algarve".
SB.
Foto: Guillaume Pazat/ kameraphoto
sexta-feira, janeiro 14, 2005
Dakar: criança senegalesa morre após acidente com camião
Lusa
Uma criança senegalesa, de cinco anos, morreu hoje em Kebemer, a 160 quilómetros de Dakar, após ter sido atingida pela roda traseira de um camião de assistência, informou a organização da prova todo-o-terreno Dakar 2005.
"Os testemunhos recolhidos pela polícia indicam que uma rapariga de cinco anos escapou à vigilância dos pais numa estação de serviço, atravessou a estrada nacional nº2 e foi colhida pela roda traseira de um camião de assistência", comunicaram os organizadores em Kayes, Mali, onde terminou hoje a 13ª etapa.
Depois do abandono das equipas, o referido camião rolava em ritmo de passeio, rumo a Dakar, destino final da caravana, 16 etapas depois do início da prova. A chegada ao Lago Rosa está marcada para domingo. Ainda segundo os organizadores, o condutor do veículo será apresentado a tribunal, a 20 de Janeiro, em Kebemer.
Foto: Guillaume Pazat/ kameraphoto
Uma criança senegalesa, de cinco anos, morreu hoje em Kebemer, a 160 quilómetros de Dakar, após ter sido atingida pela roda traseira de um camião de assistência, informou a organização da prova todo-o-terreno Dakar 2005.
"Os testemunhos recolhidos pela polícia indicam que uma rapariga de cinco anos escapou à vigilância dos pais numa estação de serviço, atravessou a estrada nacional nº2 e foi colhida pela roda traseira de um camião de assistência", comunicaram os organizadores em Kayes, Mali, onde terminou hoje a 13ª etapa.
Depois do abandono das equipas, o referido camião rolava em ritmo de passeio, rumo a Dakar, destino final da caravana, 16 etapas depois do início da prova. A chegada ao Lago Rosa está marcada para domingo. Ainda segundo os organizadores, o condutor do veículo será apresentado a tribunal, a 20 de Janeiro, em Kebemer.
Foto: Guillaume Pazat/ kameraphoto
quarta-feira, janeiro 12, 2005
Direitos humanos: Sampaio defende continuação do diálogo entre UE e China.
(Lusa)
O Presidente da República, Jorge Sampaio, defendeu hoje o "desenvolvimento do diálogo" entre a União Europeia e a China na questão dos direitos humanos, afirmando que "não se pode entrar à canelada" com "uma potência emergente". "É um diálogo paciente", "lento" e "longo", mas a situação "já é muito diferente de 1997", disse Sampaio, referindo-se à sua primeira visita à China como chefe de Estado, há sete anos.
A questão dos direitos humanos continua a afectar a imagem internacional do Governo chinês, mas desde o final da década de 90 que a União Europeia deixou de apresentar moções contra a China na Comissão de Direitos Humanos da ONU, desistindo do que Pequim considerava uma ingerência nos seus assuntos internos.
O Presidente português iniciou ontem à noite uma visita de uma semana à China, acompanhado por mais de cem empresários, na maior missão do género organizada ao longo dos seus dois mandates.
Foto: Alexandre Almeida/ kameraphoto
O Presidente da República, Jorge Sampaio, defendeu hoje o "desenvolvimento do diálogo" entre a União Europeia e a China na questão dos direitos humanos, afirmando que "não se pode entrar à canelada" com "uma potência emergente". "É um diálogo paciente", "lento" e "longo", mas a situação "já é muito diferente de 1997", disse Sampaio, referindo-se à sua primeira visita à China como chefe de Estado, há sete anos.
A questão dos direitos humanos continua a afectar a imagem internacional do Governo chinês, mas desde o final da década de 90 que a União Europeia deixou de apresentar moções contra a China na Comissão de Direitos Humanos da ONU, desistindo do que Pequim considerava uma ingerência nos seus assuntos internos.
O Presidente português iniciou ontem à noite uma visita de uma semana à China, acompanhado por mais de cem empresários, na maior missão do género organizada ao longo dos seus dois mandates.
Foto: Alexandre Almeida/ kameraphoto
quarta-feira, janeiro 05, 2005
Sismo/Ásia:Maioria dos transeuntes no Rossio indiferente aos minutos de silêncio
Sismo/Ásia:Maioria dos transeuntes no Rossio indiferente aos minutos de silêncio
Lisboa, 05 Jan (Lusa) - Os três minutos de silêncio em memória das vítimas do maremoto na Ásia tiveram às 12:00 de hoje pouca adesão no Rossio, centro de Lisboa, com alguns cidadãos a alegarem que desconheciam a iniciativa.
Nos três minutos que se seguiram às 12:00 de hoje os carros circulavam na baixa lisboeta, as conversas dos transeuntes prosseguiam normalmente e foram poucos os que interromperam os seus afazeres ou caminhadas pelo Rossio.
A interrupção da música que saía de um altifalante colocado na Baixa pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) identificou o início desta acção de solidariedade dos portugueses, marcada para as 12:00, à semelhança do que hoje fizeram outros cidadãos europeus.
Na maioria dos países europeus a iniciativa realizou-se às 12:00 horas de Bruxelas (11:00 GMT e em Lisboa), tendo milhões de pessoas guardado os três minutos de silêncio em cidades como Madrid, Paris, Bruxelas ou Berlim.
Alguns órgãos de comunicação social portugueses noticiaram terça-feira e hoje que a iniciativa em Portugal se realizaria às 11:00 de Lisboa.
Lusa
Foto: Guillaume pazat/ kameraphoto
Lisboa, 05 Jan (Lusa) - Os três minutos de silêncio em memória das vítimas do maremoto na Ásia tiveram às 12:00 de hoje pouca adesão no Rossio, centro de Lisboa, com alguns cidadãos a alegarem que desconheciam a iniciativa.
Nos três minutos que se seguiram às 12:00 de hoje os carros circulavam na baixa lisboeta, as conversas dos transeuntes prosseguiam normalmente e foram poucos os que interromperam os seus afazeres ou caminhadas pelo Rossio.
A interrupção da música que saía de um altifalante colocado na Baixa pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) identificou o início desta acção de solidariedade dos portugueses, marcada para as 12:00, à semelhança do que hoje fizeram outros cidadãos europeus.
Na maioria dos países europeus a iniciativa realizou-se às 12:00 horas de Bruxelas (11:00 GMT e em Lisboa), tendo milhões de pessoas guardado os três minutos de silêncio em cidades como Madrid, Paris, Bruxelas ou Berlim.
Alguns órgãos de comunicação social portugueses noticiaram terça-feira e hoje que a iniciativa em Portugal se realizaria às 11:00 de Lisboa.
Lusa
Foto: Guillaume pazat/ kameraphoto
segunda-feira, janeiro 03, 2005
Sismo/Ásia: Sistema de alerta de maremotos em criação
03-01-2005 5:20:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-6636831
Jacarta, 03 Jan (Lusa) - Vários países asiáticos começaram a trabalhar para criar um sistema de alerta de maremotos, de modo a evitar catástrofes como a de 26 de Dezembro último, que provocou 145 mil mortos, anunciou hoje o presidente indonésio, Susilo Yudhoyono.
"Com outros países, estamos a desenvolver um sistema de alerta para as catástrofes naturais e maremotos", afirmou Susilo Yudhoyono aos jornalistas.
O presidente indonésio acrescentou ter dado instruções à Agência para a Pesquisa aplicada à Tecnologia, um organismo estatal, e ao Gabinete de Geofísica de Jacarta para que trabalhem nesse projecto.
Actualmente não existe nenhum sistema de alerta avançado no Oceano Índico, onde, a 26 de Dezembro, ao largo da ilha indonésia de Samatra se registou um sismo que desencadeou vários maremotos que semearam a destruição no sudeste asiático e em alguns países de África.
Na semana passada, o primeiro-ministro australiano, John Howard, tinha indicado que a Austrália poderia auxiliar na instalação de um sistema de detecção de maremotos no Oceano Índico.
A Autrália fornece já informações ao Centro de Vigilância de maremotos no Pacífico, que no passado já permitiu prever com antecedência os maremotos provocados por sismos submarinos e assim salvar numerosas vidas humanas.
JPA.Lusa
Foto: Sandra Rocha/ kameraphoto
Jacarta, 03 Jan (Lusa) - Vários países asiáticos começaram a trabalhar para criar um sistema de alerta de maremotos, de modo a evitar catástrofes como a de 26 de Dezembro último, que provocou 145 mil mortos, anunciou hoje o presidente indonésio, Susilo Yudhoyono.
"Com outros países, estamos a desenvolver um sistema de alerta para as catástrofes naturais e maremotos", afirmou Susilo Yudhoyono aos jornalistas.
O presidente indonésio acrescentou ter dado instruções à Agência para a Pesquisa aplicada à Tecnologia, um organismo estatal, e ao Gabinete de Geofísica de Jacarta para que trabalhem nesse projecto.
Actualmente não existe nenhum sistema de alerta avançado no Oceano Índico, onde, a 26 de Dezembro, ao largo da ilha indonésia de Samatra se registou um sismo que desencadeou vários maremotos que semearam a destruição no sudeste asiático e em alguns países de África.
Na semana passada, o primeiro-ministro australiano, John Howard, tinha indicado que a Austrália poderia auxiliar na instalação de um sistema de detecção de maremotos no Oceano Índico.
A Autrália fornece já informações ao Centro de Vigilância de maremotos no Pacífico, que no passado já permitiu prever com antecedência os maremotos provocados por sismos submarinos e assim salvar numerosas vidas humanas.
JPA.Lusa
Foto: Sandra Rocha/ kameraphoto
segunda-feira, dezembro 27, 2004
ÉCONOMIE AMÉRICAINE - Le pistolet n'est pas un jouet... sauf s'il a des bandes orange
ÉCONOMIE AMÉRICAINE - Le pistolet n'est pas un jouet... sauf s'il a des bandes orange (Eric Glover - Courrier International)
Les marchands de déguisements Rubie et Franco-American Novelty viennent d'être mis à l'amende par l'Etat de New York : "27 000 dollars pour le premier, 10 000 pour le second", précise The Boston Globe. Cet Etat leur reproche d'avoir vendu plusieurs panoplies avec des pistolets qui "font trop vrai". Or la loi locale interdit de vendre des copies d'armes à feu, à moins qu'elles ne portent de larges bandes orange fluo et bien visibles sur le barillet. Ce qui n'est pas le cas des jouets vendus par Rubie et Franco-American Novelty... parce que les bandes orange nuisent à la vente. Le Boston Globe reconnaît d'ailleurs que "l'un des produits phare de Rubie, le pistolet calibre 38 mm d'Al Capone, a beaucoup moins de chien avec des bandes fluo orange sur le barillet".
Le PDG de Rubie se plaint des différences juridiques entre Etats, en expliquant qu'il doit fabriquer deux produits différents, avec ou sans marques orange. Car, si tous les pistolets ont des marques orange, ils ne font pas le poids face à leurs concurrents là où il n'y a pas de loi restrictive. Et il est impossible de renoncer au marché de l'Etat de New York et à ces millions de consommateurs.
La solution que ce brave homme préconise est assez simple : "Etendre la loi sur les bandes orange à l'ensemble du pays ; en faire une obligation fédérale." Et, si aucun marchand de jouets ne propose de faire l'inverse - c'est-à-dire supprimer la loi locale -, c'est parce qu'il sait qu'il n'a aucune chance d'y parvenir. "Cette loi a été mise en place dans l'Etat de New York après que quatre personnes sont mortes et un enfant sérieusement blessé à la suite d'une erreur de la police qui avait pris un faux pistolet pour un vrai." Depuis, le procureur de l'Etat ne veut plus jouer avec le feu...
Foto Céu Guarda/ kameraphoto
Les marchands de déguisements Rubie et Franco-American Novelty viennent d'être mis à l'amende par l'Etat de New York : "27 000 dollars pour le premier, 10 000 pour le second", précise The Boston Globe. Cet Etat leur reproche d'avoir vendu plusieurs panoplies avec des pistolets qui "font trop vrai". Or la loi locale interdit de vendre des copies d'armes à feu, à moins qu'elles ne portent de larges bandes orange fluo et bien visibles sur le barillet. Ce qui n'est pas le cas des jouets vendus par Rubie et Franco-American Novelty... parce que les bandes orange nuisent à la vente. Le Boston Globe reconnaît d'ailleurs que "l'un des produits phare de Rubie, le pistolet calibre 38 mm d'Al Capone, a beaucoup moins de chien avec des bandes fluo orange sur le barillet".
Le PDG de Rubie se plaint des différences juridiques entre Etats, en expliquant qu'il doit fabriquer deux produits différents, avec ou sans marques orange. Car, si tous les pistolets ont des marques orange, ils ne font pas le poids face à leurs concurrents là où il n'y a pas de loi restrictive. Et il est impossible de renoncer au marché de l'Etat de New York et à ces millions de consommateurs.
La solution que ce brave homme préconise est assez simple : "Etendre la loi sur les bandes orange à l'ensemble du pays ; en faire une obligation fédérale." Et, si aucun marchand de jouets ne propose de faire l'inverse - c'est-à-dire supprimer la loi locale -, c'est parce qu'il sait qu'il n'a aucune chance d'y parvenir. "Cette loi a été mise en place dans l'Etat de New York après que quatre personnes sont mortes et un enfant sérieusement blessé à la suite d'une erreur de la police qui avait pris un faux pistolet pour un vrai." Depuis, le procureur de l'Etat ne veut plus jouer avec le feu...
Foto Céu Guarda/ kameraphoto
quarta-feira, dezembro 22, 2004
Tropas britânicas devem ficar no Iraque pelo menos mais dez anos
Stephen Hird/AP
De acordo com a Comissão de Defesa da Câmara dos Comuns.
As tropas britânicas estacionadas no Iraque deveriam permanecer na região pelo menos mais dez anos, segundo uma comissão parlamentar que acabou de visitar a zona, informa o "The Independent". Estes deputados integram a Comissão de Defesa da Câmara dos Comuns.
"Vai demorar, pelo menos, entre dez e 15 anos" até que os soldados possam retirar-se. "É outro Chipre; os iraquianos não podem fazer frente à situação de segurança e não poderão fazê-lo durante anos", afirmou ao diário um destacado membro desse comité.
O ministério britânico da Defesa não definiu nenhum prazo de permanência no Iraque, se bem que admita que, provavelmente, deverão continuar no país durante um longo período.
O conservador Richard Ottaway, membro do Comité de Defesa, indicou, porém, que "vai ser necessário um compromisso contínuo das forças estrangeiras durante pelo menos dez anos".
Por seu lado, Mike Gapes, do Partido Trabalhista, admitiu que podem passar "vários anos" até que os soldados britânicos possam retirar-se do Iraque.
"Não estamos a falar de um compromisso de um ou de dois anos, mas de vários anos. Temos que decidir com honestidade que começámos e que temos de acabar", afirmou Gapes.
Cerca de dez mil soldados britânicos estão actualmente no Iraque e receberam ontem a inesperada visita do seu primeiro-ministro, Tony Blair.
Reformado ingles no Algarve.
Foto Guillaume Pazat/ kameraphoto
De acordo com a Comissão de Defesa da Câmara dos Comuns.
As tropas britânicas estacionadas no Iraque deveriam permanecer na região pelo menos mais dez anos, segundo uma comissão parlamentar que acabou de visitar a zona, informa o "The Independent". Estes deputados integram a Comissão de Defesa da Câmara dos Comuns.
"Vai demorar, pelo menos, entre dez e 15 anos" até que os soldados possam retirar-se. "É outro Chipre; os iraquianos não podem fazer frente à situação de segurança e não poderão fazê-lo durante anos", afirmou ao diário um destacado membro desse comité.
O ministério britânico da Defesa não definiu nenhum prazo de permanência no Iraque, se bem que admita que, provavelmente, deverão continuar no país durante um longo período.
O conservador Richard Ottaway, membro do Comité de Defesa, indicou, porém, que "vai ser necessário um compromisso contínuo das forças estrangeiras durante pelo menos dez anos".
Por seu lado, Mike Gapes, do Partido Trabalhista, admitiu que podem passar "vários anos" até que os soldados britânicos possam retirar-se do Iraque.
"Não estamos a falar de um compromisso de um ou de dois anos, mas de vários anos. Temos que decidir com honestidade que começámos e que temos de acabar", afirmou Gapes.
Cerca de dez mil soldados britânicos estão actualmente no Iraque e receberam ontem a inesperada visita do seu primeiro-ministro, Tony Blair.
Reformado ingles no Algarve.
Foto Guillaume Pazat/ kameraphoto
segunda-feira, dezembro 20, 2004
2289 acidentes rodoviários numa semana
Dezanove mortos na última semana nas estradas portuguesas
(Lusa)
Os acidentes de viação nas estradas portuguesas mataram na semana passada 19 pessoas. A Brigada de Trânsito (BT) da GNR registou 2.289 acidentes rodoviários dos quais resultaram ainda 59 feridos graves e 653 feridos ligeiros.
Entre segunda-feira e domingo, a BT registou 2065 infracções graves e 311 infracções muito graves. Foram detectados 297 condutores com taxa de álcool positiva superior ao permitido por lei, dos quais 124 foram detidos por apresentarem valor igual ou superior a 1,20 gramas por litro de sangue.
Por excesso de velocidade foram autuados 2.146 automobilistas e outros 25 foram detidos por não terem carta. Dos condutores e passageiros fiscalizados pela BT, 588 não usavam cinto de segurança ou sistema de retenção aprovado e obrigatório.
Foram ainda detectados 72 veículos de mercadorias com excesso de peso e a GNR prestou auxílio a 988 condutores em dificuldades nas estradas.
Desde o início do ano registaram-se 107.338 acidentes, que mataram 961 pessoas, feriram com gravidade 2.836 e deixaram com ferimentos ligeiros outras 30.995.
Foto Guillaume Pazat/ kameraphoto
IP4 km 100.
(Lusa)
Os acidentes de viação nas estradas portuguesas mataram na semana passada 19 pessoas. A Brigada de Trânsito (BT) da GNR registou 2.289 acidentes rodoviários dos quais resultaram ainda 59 feridos graves e 653 feridos ligeiros.
Entre segunda-feira e domingo, a BT registou 2065 infracções graves e 311 infracções muito graves. Foram detectados 297 condutores com taxa de álcool positiva superior ao permitido por lei, dos quais 124 foram detidos por apresentarem valor igual ou superior a 1,20 gramas por litro de sangue.
Por excesso de velocidade foram autuados 2.146 automobilistas e outros 25 foram detidos por não terem carta. Dos condutores e passageiros fiscalizados pela BT, 588 não usavam cinto de segurança ou sistema de retenção aprovado e obrigatório.
Foram ainda detectados 72 veículos de mercadorias com excesso de peso e a GNR prestou auxílio a 988 condutores em dificuldades nas estradas.
Desde o início do ano registaram-se 107.338 acidentes, que mataram 961 pessoas, feriram com gravidade 2.836 e deixaram com ferimentos ligeiros outras 30.995.
Foto Guillaume Pazat/ kameraphoto
IP4 km 100.
sexta-feira, dezembro 17, 2004
Les plus hauts magistrats britanniques condamnent la loi antiterroriste
LE MONDE | 17.12.04 | 14h25 Jean-Pierre Langellier (LE MONDE)
Les Law Lords estiment que la législation qui permet de maintenir en détention des suspects sans inculpation ni procès est radicalement contraire aux traditions du Royaume-Uni. Onze hommes demeurent incarcérés, sous ce régime, dans la prison de haute sécurité de Belmarsh.
La plus haute instance judiciaire britannique a, jeudi 16 décembre, jugé illégale la législation antiterroriste qui permet la détention illimitée, sans inculpation ni procès, d'étrangers soupçonnés d'activité terroriste mais qui ne peuvent ni ne souhaitent retourner dans leur pays d'origine.
Ce grave revers judiciaire pour le gouvernement de Tony Blair est intervenu vingt-quatre heures après la démission du principal défenseur de cette législation, le ministre de l'intérieur, David Blunkett, emporté dans un scandale lié à sa vie privée.
La section 23 de la législation, qui permet la détention sans jugement, a été ajoutée à la loi antiterroriste 2000 après les attentats du 11 septembre 2001. La Grande-Bretagne avait alors décidé de sortir de l'article 5 de la Convention européenne des droits de l'homme en expliquant qu'Al-Qaida représentait "un danger pour l'ordre public" et "une menace pour la nation".
TROIS ANS SANS JUGEMENT
Depuis le 11-Septembre, dix-sept hommes ont été incarcérés dans le cadre de cette législation. Onze sont toujours détenus, depuis près de trois ans pour huit d'entre d'eux, la plupart dans la prison de haute sécurité de Belmarsh, à Londres, que les défenseurs des droits de l'homme appellent "le Guantanamo britannique.
L'arrêt de jeudi n'a aucune valeur contraignante et le gouvernement pourrait choisir de l'ignorer. Le nouveau ministre de l'intérieur, Charles Clarke, a exclu, jeudi, toute libération rapide des détenus, car, a-t-il dit, "j'ai de bonnes raisons de croire qu'ils constituent une menace significative pour notre sécurité". Mais le ministre a promis "d'étudier le jugement avec attention pour voir s'il est possible de modifier notre législation" qui doit, de toute façon, être renouvelée en 2005
Foto Guillaume Pazat/ kameraphoto
Les Law Lords estiment que la législation qui permet de maintenir en détention des suspects sans inculpation ni procès est radicalement contraire aux traditions du Royaume-Uni. Onze hommes demeurent incarcérés, sous ce régime, dans la prison de haute sécurité de Belmarsh.
La plus haute instance judiciaire britannique a, jeudi 16 décembre, jugé illégale la législation antiterroriste qui permet la détention illimitée, sans inculpation ni procès, d'étrangers soupçonnés d'activité terroriste mais qui ne peuvent ni ne souhaitent retourner dans leur pays d'origine.
Ce grave revers judiciaire pour le gouvernement de Tony Blair est intervenu vingt-quatre heures après la démission du principal défenseur de cette législation, le ministre de l'intérieur, David Blunkett, emporté dans un scandale lié à sa vie privée.
La section 23 de la législation, qui permet la détention sans jugement, a été ajoutée à la loi antiterroriste 2000 après les attentats du 11 septembre 2001. La Grande-Bretagne avait alors décidé de sortir de l'article 5 de la Convention européenne des droits de l'homme en expliquant qu'Al-Qaida représentait "un danger pour l'ordre public" et "une menace pour la nation".
TROIS ANS SANS JUGEMENT
Depuis le 11-Septembre, dix-sept hommes ont été incarcérés dans le cadre de cette législation. Onze sont toujours détenus, depuis près de trois ans pour huit d'entre d'eux, la plupart dans la prison de haute sécurité de Belmarsh, à Londres, que les défenseurs des droits de l'homme appellent "le Guantanamo britannique.
L'arrêt de jeudi n'a aucune valeur contraignante et le gouvernement pourrait choisir de l'ignorer. Le nouveau ministre de l'intérieur, Charles Clarke, a exclu, jeudi, toute libération rapide des détenus, car, a-t-il dit, "j'ai de bonnes raisons de croire qu'ils constituent une menace significative pour notre sécurité". Mais le ministre a promis "d'étudier le jugement avec attention pour voir s'il est possible de modifier notre législation" qui doit, de toute façon, être renouvelée en 2005
Foto Guillaume Pazat/ kameraphoto
quinta-feira, dezembro 16, 2004
UE/Turquia: Negociações de adesão deverão durar dez anos - Durão Barroso
(LUSA)
Bruxelas, 16 Dez (Lusa) - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, estimou hoje em dez anos a duração das negociações de adesão da Turquia à União Europeia (UE), não antevendo a entrada daquele país antes de 2014.
"Hoje vai ser tomada uma decisão que considero histórica, que nos vai dar uma boa direcção e que vão decorrer concerteza dez anos para vermos o que se passa daqui até à conclusão das negociações", afirmou Durão Barroso antes da cimeira europeia de chefes de Estado e de Governo dos 25 Estados-membros, hoje e sexta-feira em Bruxelas.Os líderes europeus deverão tomar hoje uma decisão sobre o início das negociações com a Turquia para a entrada na UE. "Não faz sentido a Turquia entrar antes de 2014 porque vamos agora definir as Perspectivas Financeiras entre 2007 e 2013 e, se a Turquia entrar, como se deseja, será sempre depois do quadro comunitário de apoio", explicou ainda.Durão Barroso reafirmou ainda tratar-se de uma cimeira "histórica", considerando "ser tempo" para começar negociações "sérias, exigentes e com espírito de firmeza" com Ancara.Se, no final deste percurso, a Turquia cumprir as condições, então deveremos dizer sim. Mas compete dizer sim à Turquia e a Turquia dizer sim à Europa, mostrando que aceita verdadeiramente as condições deste clube", ou seja, reconhecer Chipre, acrescentou.
Foto: Guillaume Pazat/ kameraphoto
Bruxelas, 16 Dez (Lusa) - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, estimou hoje em dez anos a duração das negociações de adesão da Turquia à União Europeia (UE), não antevendo a entrada daquele país antes de 2014.
"Hoje vai ser tomada uma decisão que considero histórica, que nos vai dar uma boa direcção e que vão decorrer concerteza dez anos para vermos o que se passa daqui até à conclusão das negociações", afirmou Durão Barroso antes da cimeira europeia de chefes de Estado e de Governo dos 25 Estados-membros, hoje e sexta-feira em Bruxelas.Os líderes europeus deverão tomar hoje uma decisão sobre o início das negociações com a Turquia para a entrada na UE. "Não faz sentido a Turquia entrar antes de 2014 porque vamos agora definir as Perspectivas Financeiras entre 2007 e 2013 e, se a Turquia entrar, como se deseja, será sempre depois do quadro comunitário de apoio", explicou ainda.Durão Barroso reafirmou ainda tratar-se de uma cimeira "histórica", considerando "ser tempo" para começar negociações "sérias, exigentes e com espírito de firmeza" com Ancara.Se, no final deste percurso, a Turquia cumprir as condições, então deveremos dizer sim. Mas compete dizer sim à Turquia e a Turquia dizer sim à Europa, mostrando que aceita verdadeiramente as condições deste clube", ou seja, reconhecer Chipre, acrescentou.
Foto: Guillaume Pazat/ kameraphoto
Ucrânia.Medo de guerra civil volta a ensombrar país.
Viktor Ianukovich afirma haver 35 mil pessoas prontas a marchar sobre Kiev
A possibilidade de uma inversão nos resultados eleitorais volta a dar força à possibilidade de conflito armado no país
Caso Iuchtchenko saia vencedor das eleições do dia 26 de Dezembro, apoiantes do actual chefe de governo vão fazer tudo para impedir «um golpe de Estado»
RUI JORGE TROMBINHAS ( ACAPITAL)
A dez dias da terceira volta das eleições presidenciais da Ucrânia, o candidato oficial Viktor Ianukovich, anunciou que há cerca de 35 mil pessoas prontas a marchar sobre Kiev caso um golpe de Estado esteja iminente após a ronda eleitoral do dia 26 de Dezembro.
Ianukovich, que saiu vencedor do escrutínio presidencial realizado a 21 de Novembro, e que é o actual chefe do governo ucraniano, visitou ontem a cidade de Mykolaiev, no Sul do país, onde constatou a inscrição de centenas de voluntários em movimentos populares. Citado pela agência Lusa, Viktor Ianukovich afirmou: «Durante a crise laranja [a cor da oposição], eu não quis que fosse derramado sangue. Pedi aos mineiros que não marchassem sobre Kiev, para evitar confrontos. Hoje, é impossível travar o movimento popular nas regiões onde as pessoas começam a inscrever-se em listas de voluntários». De acordo com o candidato, mais de 300 organizações de voluntários já estão formadas e estão prontas a impedir um «golpe de Estado». Esta situação é tanto mais grave quando se assistiu à mobilização de milhares de apoiantes da oposição após o acto eleitoral. Desta forma, ganhe quem ganhar, uma guerra civil na Ucrânia pode estar iminente...
Foto: Pedro Loureiro/ kameraphoto
A possibilidade de uma inversão nos resultados eleitorais volta a dar força à possibilidade de conflito armado no país
Caso Iuchtchenko saia vencedor das eleições do dia 26 de Dezembro, apoiantes do actual chefe de governo vão fazer tudo para impedir «um golpe de Estado»
RUI JORGE TROMBINHAS ( ACAPITAL)
A dez dias da terceira volta das eleições presidenciais da Ucrânia, o candidato oficial Viktor Ianukovich, anunciou que há cerca de 35 mil pessoas prontas a marchar sobre Kiev caso um golpe de Estado esteja iminente após a ronda eleitoral do dia 26 de Dezembro.
Ianukovich, que saiu vencedor do escrutínio presidencial realizado a 21 de Novembro, e que é o actual chefe do governo ucraniano, visitou ontem a cidade de Mykolaiev, no Sul do país, onde constatou a inscrição de centenas de voluntários em movimentos populares. Citado pela agência Lusa, Viktor Ianukovich afirmou: «Durante a crise laranja [a cor da oposição], eu não quis que fosse derramado sangue. Pedi aos mineiros que não marchassem sobre Kiev, para evitar confrontos. Hoje, é impossível travar o movimento popular nas regiões onde as pessoas começam a inscrever-se em listas de voluntários». De acordo com o candidato, mais de 300 organizações de voluntários já estão formadas e estão prontas a impedir um «golpe de Estado». Esta situação é tanto mais grave quando se assistiu à mobilização de milhares de apoiantes da oposição após o acto eleitoral. Desta forma, ganhe quem ganhar, uma guerra civil na Ucrânia pode estar iminente...
Foto: Pedro Loureiro/ kameraphoto
quarta-feira, dezembro 15, 2004
For AIDS treatment to reach millions, it needs to be free
Health experts, economists and policy makers join in appeal to donors. www.msf.org
Starting Tuesday, December 14, 2004, an alliance of renowned experts, institutions and non-governmental organisations will launch the 'Free by 5' declaration and present it to the World Bank, aid donors, the World Health Organisation (WHO), UNAIDS and many other parties. While the WHO aims to have three million HIV-positive people on Anti-Retroviral (ARV) treatment in the course of next year, the declaration points out that ARVs and associated care need to be provided free of charge to all patients in developing countries.
Of the 5.5 million HIV-positive people in need of treatment globally only 440,000 are receiving it. In Africa, not more than 4% of people living with HIV/AIDS are on ARV treatment.
Gorik Ooms of Médecins Sans Frontières: "Patient fees often make it impossible to reach those who need treatment most. The families that are most affected by AIDS in many cases lose their income from labour and can simply not afford to pay for treatment. Where AIDS care is provided in clinics that are sponsored by international donors but require patients to pay part of the cost, patients that can no longer afford tests or drugs, will drop out. Some turn to our clinics where care is free, but MSF can only provide a temporary solution for a limited number of people."
The "Free by 5" declaration, initiated by the Health Economics and HIV/AIDS Research Division (HEARD) of the University of KwaZulu-Natal, rapidly gathered support from key actors and organisations all over the world. To date nearly 600 people have signed in support. Among them are many esteemed public health experts, economists and policy makers including Stephen Lewis (UN Special Envoy on HIV/AIDS), Helene Rossert (Director-General of AIDES, France and Vice President of the Global Fund to fight AIDS, Tuberculosis and Malaria), and Gorik Ooms (Executive Director of Médecins Sans Frontières in Belgium). The declaration urges international donors to actively promote the implementation of free treatment and to pledge additional resources to make this a reality. It also presses WHO and UNAIDS to formally adopt clear guidelines on the necessity of free ARV-treatment.
The full text of the declaration, as well as the list of signatories, can be found at www.heard.org.za
Foto Pedro Loureiro/ kameraphoto
Starting Tuesday, December 14, 2004, an alliance of renowned experts, institutions and non-governmental organisations will launch the 'Free by 5' declaration and present it to the World Bank, aid donors, the World Health Organisation (WHO), UNAIDS and many other parties. While the WHO aims to have three million HIV-positive people on Anti-Retroviral (ARV) treatment in the course of next year, the declaration points out that ARVs and associated care need to be provided free of charge to all patients in developing countries.
Of the 5.5 million HIV-positive people in need of treatment globally only 440,000 are receiving it. In Africa, not more than 4% of people living with HIV/AIDS are on ARV treatment.
Gorik Ooms of Médecins Sans Frontières: "Patient fees often make it impossible to reach those who need treatment most. The families that are most affected by AIDS in many cases lose their income from labour and can simply not afford to pay for treatment. Where AIDS care is provided in clinics that are sponsored by international donors but require patients to pay part of the cost, patients that can no longer afford tests or drugs, will drop out. Some turn to our clinics where care is free, but MSF can only provide a temporary solution for a limited number of people."
The "Free by 5" declaration, initiated by the Health Economics and HIV/AIDS Research Division (HEARD) of the University of KwaZulu-Natal, rapidly gathered support from key actors and organisations all over the world. To date nearly 600 people have signed in support. Among them are many esteemed public health experts, economists and policy makers including Stephen Lewis (UN Special Envoy on HIV/AIDS), Helene Rossert (Director-General of AIDES, France and Vice President of the Global Fund to fight AIDS, Tuberculosis and Malaria), and Gorik Ooms (Executive Director of Médecins Sans Frontières in Belgium). The declaration urges international donors to actively promote the implementation of free treatment and to pledge additional resources to make this a reality. It also presses WHO and UNAIDS to formally adopt clear guidelines on the necessity of free ARV-treatment.
The full text of the declaration, as well as the list of signatories, can be found at www.heard.org.za
Foto Pedro Loureiro/ kameraphoto
segunda-feira, dezembro 13, 2004
Portugal entre os 20 países com menor crescimento em 2005.
Unidade de Investigação Económica do grupo da revista "The Economist".
Portugal entre os 20 países com menor crescimento em 2005.(Lusa)
A economia portuguesa deverá ficar na lista das 20 que menos vão crescer em 2005, prevendo-se um aumento de apenas 2,1 por cento do Produto Interno Bruto, segundo a Unidade de Investigação Económica (EIU) do grupo da revista "The Economist".
Numa lista liderada, pela negativa, pelo Zimbabwe (menos 3,1 por cento), Costa do Marfim (menos 1,2 por cento) e Gabão (mais 0,9 por cento), Portugal surge em décimo nono lugar, logo atrás do Reino Unido, com crescimento económico de 2,2 por cento.
Foto Céu Guarda/ kameraphoto
Portugal entre os 20 países com menor crescimento em 2005.(Lusa)
A economia portuguesa deverá ficar na lista das 20 que menos vão crescer em 2005, prevendo-se um aumento de apenas 2,1 por cento do Produto Interno Bruto, segundo a Unidade de Investigação Económica (EIU) do grupo da revista "The Economist".
Numa lista liderada, pela negativa, pelo Zimbabwe (menos 3,1 por cento), Costa do Marfim (menos 1,2 por cento) e Gabão (mais 0,9 por cento), Portugal surge em décimo nono lugar, logo atrás do Reino Unido, com crescimento económico de 2,2 por cento.
Foto Céu Guarda/ kameraphoto
Alterações climáticas. Quercus: emissões poluentes em Portugal aumentaram 50 por cento em 14 anos
Lusa
A associação ambientalista Quercus estimou hoje que as emissões poluentes em Portugal deverão aumentar 50 por cento este ano em relação a 1990, ficando 23 por cento acima do limite imposto pelo Protocolo de Quioto.
O dirigente ambientalista Francisco Ferreira, que está em Buenos Aires a assistir à conferência da ONU sobre alterações climáticas, disse à Lusa que "Portugal não está sequer a conseguir estabilizar as suas emissões de gases com efeito de estufa".
Os últimos dados oficiais são relativos a 2002 e mostram que Portugal já atingiu 41 por cento de aumento das suas emissões relativamente a 1990, estando 14 por cento acima das suas obrigações perante Quioto.
Se as estimativas da Quercus se confirmarem, este ano Portugal ultrapassou em 23 por cento o limite estabelecido no protocolo para o período 2008-2012.
A Quercus está a assistir à Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas que decorre na capital argentina até sexta-feira. DR
Foto: Sandra Rocha/kameraphoto
A associação ambientalista Quercus estimou hoje que as emissões poluentes em Portugal deverão aumentar 50 por cento este ano em relação a 1990, ficando 23 por cento acima do limite imposto pelo Protocolo de Quioto.
O dirigente ambientalista Francisco Ferreira, que está em Buenos Aires a assistir à conferência da ONU sobre alterações climáticas, disse à Lusa que "Portugal não está sequer a conseguir estabilizar as suas emissões de gases com efeito de estufa".
Os últimos dados oficiais são relativos a 2002 e mostram que Portugal já atingiu 41 por cento de aumento das suas emissões relativamente a 1990, estando 14 por cento acima das suas obrigações perante Quioto.
Se as estimativas da Quercus se confirmarem, este ano Portugal ultrapassou em 23 por cento o limite estabelecido no protocolo para o período 2008-2012.
A Quercus está a assistir à Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas que decorre na capital argentina até sexta-feira. DR
Foto: Sandra Rocha/kameraphoto
domingo, dezembro 12, 2004
George W. Bush em dificuldades para formar governo credível.
ELSA PÁSCOA ( ACAPITAL)
O antigo chefe da polícia de Nova Iorque e herói do 11 de Setembro não resistiu às investigações pessoais e já não vai ser o secretário da Segurança Interna
Escolheu como ama dos filhos uma estrangeira não legalizada e, por isso, já não vai ser o próximo secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos. Bernard Kerik, o antigo chefe da polícia de Nova Iorque e um dos heróis aclamados do 11 de Setembro, não chegou a resistir uma semana às investigações mais aturadas sobre o seu currículo pessoal e familiar e ontem solicitou à Casa Branca a retirada do seu nome da lista de propostas para o novo governo americano, a apresentar no Senado no início de Janeiro, logo que George W. Bush assuma o cargo pela segunda vez.
De acordo com especialistas americanos ouvidos pela CNN, é habitual haver modificações na composição da Casa Branca do primeiro para o segundo mandato liderado pelo mesmo presidente. O que já não é nada regular é um êxodo de tais proporções. A última vez que isso aconteceu foi no segundo mandato de Richard Nixon, no início dos anos 70, o qual veio a terminar de forma abrupta com o escândalo Watergate.
Foto Alexandre Almeida/ kameraphoto
O antigo chefe da polícia de Nova Iorque e herói do 11 de Setembro não resistiu às investigações pessoais e já não vai ser o secretário da Segurança Interna
Escolheu como ama dos filhos uma estrangeira não legalizada e, por isso, já não vai ser o próximo secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos. Bernard Kerik, o antigo chefe da polícia de Nova Iorque e um dos heróis aclamados do 11 de Setembro, não chegou a resistir uma semana às investigações mais aturadas sobre o seu currículo pessoal e familiar e ontem solicitou à Casa Branca a retirada do seu nome da lista de propostas para o novo governo americano, a apresentar no Senado no início de Janeiro, logo que George W. Bush assuma o cargo pela segunda vez.
De acordo com especialistas americanos ouvidos pela CNN, é habitual haver modificações na composição da Casa Branca do primeiro para o segundo mandato liderado pelo mesmo presidente. O que já não é nada regular é um êxodo de tais proporções. A última vez que isso aconteceu foi no segundo mandato de Richard Nixon, no início dos anos 70, o qual veio a terminar de forma abrupta com o escândalo Watergate.
Foto Alexandre Almeida/ kameraphoto
sexta-feira, dezembro 10, 2004
Cargo Ship Leaking Fuel Oil Off of Alaska
Fri Dec 10, 2004 12:01 AM ET(Reuters)
By Yereth Rosen
ANCHORAGE (Reuters) - Fuel oil was pouring out of a Malaysian-flagged cargo vessel that grounded off an Aleutian island and split into two nearly equal pieces, threatening a sensitive area of marine habitat, officials said on Thursday.
The ship, which lost power and began drifting early Tuesday morning in the stormy Bering Sea, appeared to be losing much of the nearly 500,000 gallons of heavy bunker fuel oil it was carrying, officials said.
The grounding site is offshore from Unalaska Island, about 800 miles southwest of Anchorage. The site is managed by the sprawling Alaska Maritime National Wildlife Refuge, although it is technically not part of the refuge. The area is important to sea birds and marine mammals, said Greg Siekaniec, refuge manager.
Maré Negra na Galiza - Dezembro de 2002
Foto: João Carvalho Pina/ kameraphoto
By Yereth Rosen
ANCHORAGE (Reuters) - Fuel oil was pouring out of a Malaysian-flagged cargo vessel that grounded off an Aleutian island and split into two nearly equal pieces, threatening a sensitive area of marine habitat, officials said on Thursday.
The ship, which lost power and began drifting early Tuesday morning in the stormy Bering Sea, appeared to be losing much of the nearly 500,000 gallons of heavy bunker fuel oil it was carrying, officials said.
The grounding site is offshore from Unalaska Island, about 800 miles southwest of Anchorage. The site is managed by the sprawling Alaska Maritime National Wildlife Refuge, although it is technically not part of the refuge. The area is important to sea birds and marine mammals, said Greg Siekaniec, refuge manager.
Maré Negra na Galiza - Dezembro de 2002
Foto: João Carvalho Pina/ kameraphoto
quinta-feira, dezembro 09, 2004
Fome mata cinco milhões de crianças por ano
ELSA PÁSCOA (ACAPITAL)
Há oito anos, o Mundo comprometeu-se a reduzir para metade, até 2015, o número de pessoas afligidas pela fome em todo o globo. Os progressos registados no início dos anos 90 permitiam esse optimismo, mas de cá para lá muita coisa mudou, e hoje tal meta parece cada vez mais inatingível. O relatório do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) é claro: não só a fome não diminuiu à velocidade que se pretendia como as perspectivas são sombrias. Na Índia e na China – os países mais populosos do planeta – tem-se revelado impossível combater de forma eficaz a escassez alimentar junto de fatias significativas da população, e na martirizada África subsariana persistem as causas da fome endémica: secas, guerras e economias destroçadas.
Foto: Céu Guarda/ kameraphoto
Há oito anos, o Mundo comprometeu-se a reduzir para metade, até 2015, o número de pessoas afligidas pela fome em todo o globo. Os progressos registados no início dos anos 90 permitiam esse optimismo, mas de cá para lá muita coisa mudou, e hoje tal meta parece cada vez mais inatingível. O relatório do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) é claro: não só a fome não diminuiu à velocidade que se pretendia como as perspectivas são sombrias. Na Índia e na China – os países mais populosos do planeta – tem-se revelado impossível combater de forma eficaz a escassez alimentar junto de fatias significativas da população, e na martirizada África subsariana persistem as causas da fome endémica: secas, guerras e economias destroçadas.
Foto: Céu Guarda/ kameraphoto
terça-feira, dezembro 07, 2004
Alunos portugueses são dos piores na matemática
Bárbara Wong(PÚBLICO)
Mais de metade dos alunos portugueses com 15 anos têm níveis de literacia matemática baixos, ou seja, não conseguem mais do que fazer tarefas simples. Portugal continua a ocupar um dos últimos lugares do "ranking" feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a partir do estudo internacional sobre a competência dos alunos de 15 anos, conhecido por PISA (Programme for International Student Assessment).Face a estes resultados, a OCDE alerta que o objectivo de todos os países deve ser o de aumentar os níveis de educação, porque a sua prosperidade está dependente da educação e da qualidade dos recursos humanos.
Foto:Guillaume Pazat/ kameraphoto
segunda-feira, dezembro 06, 2004
Banco Alimentar recolheu 1.233 toneladas de alimentos
Lisboa, 06 Dez (Lusa) - A recolha de alimentos para instituições de solidariedade promovida no passado fim-de-semana pelo Banco alimentar Contra a Fome (BACF) foi a melhor de sempre, com 1.233 toneladas de alimentos recolhidos, disse a responsável Isabel Jonet.A iniciativa do BACF coincidiu com o Dia Mundial do Voluntariado, assinalado domingo, e movimentou uma equipa de cerca de 10.500 voluntários na recolha, transporte e armazenamento dos alimentos, que serão distribuídos por mais de 1.000 instituições de solidariedade social a mais de 200 mil pessoas com carências alimentares.
Citando números da União Europeia, o BACF lembra que cerca de 20 por cento da população portuguesa vive abaixo do limiar da pobreza, uma realidade que nos grandes centros urbanos se traduz principalmente em situações de carência alimentar.
Foto Pedro Loureiro/ kameraphoto
Citando números da União Europeia, o BACF lembra que cerca de 20 por cento da população portuguesa vive abaixo do limiar da pobreza, uma realidade que nos grandes centros urbanos se traduz principalmente em situações de carência alimentar.
Foto Pedro Loureiro/ kameraphoto
domingo, dezembro 05, 2004
Uma descida ao inferno das prisões.
Os filhos das grades. Homens para perder, homens para recuperar.
ALEXANDRE BORGES (Acapital)
A situação é conhecida, quando comparado com a restante Europa, Portugal tem uma taxa demasiado elevada de condenados à prisão. Mais do que isso, há muito que as cadeias estão francamente sobrelotadas. Mais ainda: em termos proporcionais, em nenhum outro país do continente europeu morrem tantos homens atrás das grades.
O governo de Durão Barroso prometeu uma reforma do sistema prisional, Freitas do Amaral dirigiu uma comissão que estudou o problema e entregou, há dias, o seu relatório final, mas ninguém sabe quando essa reforma, efectivamente, avançará.
Foto Céu Guarda/ kameraphoto
ALEXANDRE BORGES (Acapital)
A situação é conhecida, quando comparado com a restante Europa, Portugal tem uma taxa demasiado elevada de condenados à prisão. Mais do que isso, há muito que as cadeias estão francamente sobrelotadas. Mais ainda: em termos proporcionais, em nenhum outro país do continente europeu morrem tantos homens atrás das grades.
O governo de Durão Barroso prometeu uma reforma do sistema prisional, Freitas do Amaral dirigiu uma comissão que estudou o problema e entregou, há dias, o seu relatório final, mas ninguém sabe quando essa reforma, efectivamente, avançará.
Foto Céu Guarda/ kameraphoto
Israel, Egypt Swap Prisoners in Sign of Warmer Ties
Sun Dec 5, 2004 09:56 AM ET (Reuters).By Jeffrey Heller
JERUSALEM (Reuters) - Egypt sent a convicted Israeli spy home after eight years in jail and Israel released six Egyptian infiltrators Sunday in the clearest sign of a warming of relations strained by a Palestinian uprising.
Foto Alexandre Almeida.
JERUSALEM (Reuters) - Egypt sent a convicted Israeli spy home after eight years in jail and Israel released six Egyptian infiltrators Sunday in the clearest sign of a warming of relations strained by a Palestinian uprising.
Foto Alexandre Almeida.
sexta-feira, dezembro 03, 2004
Moçambique. Elevada abstenção surpreende.
Desinteresse geral pode levar a uma inédita segunda volta das eleições presidenciais
Frelimo e Renamo trocam acusações sobre os motivos que levaram os moçambicanos a não participarem no acto eleitoral de dois dias.
A forte abstenção, que estimativas não oficiais situam acima dos 50 por cento, provocou fortes reacções de preocupação por parte de responsáveis eleitorais, dirigentes políticos e, até, de líderes religiosos que se desdobraram durante o último dia da votação em apelos à participação eleitoral.
Apesar destes apelos e de o governo ter concedido tolerância de ponto nos dois dias de votação, a maioria das assembleias de voto nos 11 círculos eleitorais do país viveu um dia tranquilo e com pouco trabalho. (Acapital.)
Foto: Pedro Loureiro/ kameraphoto
Frelimo e Renamo trocam acusações sobre os motivos que levaram os moçambicanos a não participarem no acto eleitoral de dois dias.
A forte abstenção, que estimativas não oficiais situam acima dos 50 por cento, provocou fortes reacções de preocupação por parte de responsáveis eleitorais, dirigentes políticos e, até, de líderes religiosos que se desdobraram durante o último dia da votação em apelos à participação eleitoral.
Apesar destes apelos e de o governo ter concedido tolerância de ponto nos dois dias de votação, a maioria das assembleias de voto nos 11 círculos eleitorais do país viveu um dia tranquilo e com pouco trabalho. (Acapital.)
Foto: Pedro Loureiro/ kameraphoto
Turistas Japoneses Foram Os Primeiros a Pagar Entrada no Castelo
Por INÊS BOAVENTURA (Publico)
Sexta-feira, 03 de Dezembro de 2004
O novo sistema de ingressos no Castelo de São Jorge, que prevê a cobrança de uma tarifa única de três euros para entrar no monumento nacional e a isenção de pagamento para os residentes em Lisboa, entrou ontem em vigor. A providência cautelar interposta por Nuno da Câmara Pereira, de que a Câmara de Lisboa diz não ter sido notificada, não travou a decisão camarária, considerada discriminatória e inconstitucional pelo fadista.
O PCP, pela voz da vereadora Alexandra Gonçalves, contesta também a isenção atribuída aos residentes em Lisboa, afirmando que se trata de uma cláusula "ilegal" que prejudica quem trabalha em Lisboa e reside fora da cidade, bem como os portugueses e estrangeiros em visita à capital.
Foto Sandra Rocha/ kameraphoto
Sexta-feira, 03 de Dezembro de 2004
O novo sistema de ingressos no Castelo de São Jorge, que prevê a cobrança de uma tarifa única de três euros para entrar no monumento nacional e a isenção de pagamento para os residentes em Lisboa, entrou ontem em vigor. A providência cautelar interposta por Nuno da Câmara Pereira, de que a Câmara de Lisboa diz não ter sido notificada, não travou a decisão camarária, considerada discriminatória e inconstitucional pelo fadista.
O PCP, pela voz da vereadora Alexandra Gonçalves, contesta também a isenção atribuída aos residentes em Lisboa, afirmando que se trata de uma cláusula "ilegal" que prejudica quem trabalha em Lisboa e reside fora da cidade, bem como os portugueses e estrangeiros em visita à capital.
Foto Sandra Rocha/ kameraphoto
quinta-feira, dezembro 02, 2004
UE:Instituto da Vinha e do Vinho "surpreso" com inquérito anunciado por Bruxelas
Porto, 02 Dez (Lusa) - O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) manifestou-se hoje "surpreso" com a intenção da Comissão Europeia em abrir um inquérito à taxa cobrada aos produtores para promover os produtos vitivinícolas comercializados em Portugal.
Na sequência de uma "queixa" apresentada em Bruxelas, a Comissão Europeia suspeita agora que "determinados aspectos" das actividades do IVV em Portugal são de "natureza discriminatória" para os produtos de origem estrangeira.
O executivo comunitário irá tomar uma decisão final sobre a questão no prazo de 18 meses.
Foto Céu Guarda/ kameraphoto
Na sequência de uma "queixa" apresentada em Bruxelas, a Comissão Europeia suspeita agora que "determinados aspectos" das actividades do IVV em Portugal são de "natureza discriminatória" para os produtos de origem estrangeira.
O executivo comunitário irá tomar uma decisão final sobre a questão no prazo de 18 meses.
Foto Céu Guarda/ kameraphoto
Raúl Rivero, sur un air de Cuba libre.
Par Jean-Hébert ARMENGAUD
mercredi 01 décembre 2004 (Liberation )
Arrêté en mars 2003 avec 74 opposants, le plus célèbre dissident cubain a été libéré.
Raúl Rivero, journaliste et poète, le plus connu des dissidents emprisonnés, a été relâché hier, officiellement pour «raisons de santé» et reste en «liberté conditionnelle», liberté surveillée. Mais plus de 300 détenus politiques sont toujours emprisonnés. Le 23 novembre, Raúl Rivero «fêtait» ses 59 ans, dont plus d'un et demi dans un cachot castriste de 6 m2. Prisonnier n° 710. Un droit de visite tous les trois mois. Il avait été condamné en avril 2003 à vingt ans de prison, après un procès sommaire, au cours duquel il fut accusé, entre autres, de «fréquenter des éléments antisociaux», de «manifester des opinions grossières à l'encontre du processus révolutionnaire» et de se montrer «irrespectueux des normes de vie sociale».
Antonio Tereso.Preso em 26 de Fevereiro de 1959 por actividades subversivas.
Evadiu-se da prisão do forte de Caxias no dia 4 de Dezembro de 1961.
Fotos João Carvalho Pina/ kameraphoto
mercredi 01 décembre 2004 (Liberation )
Arrêté en mars 2003 avec 74 opposants, le plus célèbre dissident cubain a été libéré.
Raúl Rivero, journaliste et poète, le plus connu des dissidents emprisonnés, a été relâché hier, officiellement pour «raisons de santé» et reste en «liberté conditionnelle», liberté surveillée. Mais plus de 300 détenus politiques sont toujours emprisonnés. Le 23 novembre, Raúl Rivero «fêtait» ses 59 ans, dont plus d'un et demi dans un cachot castriste de 6 m2. Prisonnier n° 710. Un droit de visite tous les trois mois. Il avait été condamné en avril 2003 à vingt ans de prison, après un procès sommaire, au cours duquel il fut accusé, entre autres, de «fréquenter des éléments antisociaux», de «manifester des opinions grossières à l'encontre du processus révolutionnaire» et de se montrer «irrespectueux des normes de vie sociale».
Antonio Tereso.Preso em 26 de Fevereiro de 1959 por actividades subversivas.
Evadiu-se da prisão do forte de Caxias no dia 4 de Dezembro de 1961.
Fotos João Carvalho Pina/ kameraphoto
Cabo Verde: Vai aumentar controlo sobre transferências médicas para Portugal
Cidade da Praia, 02 Dez (Lusa) - Cabo Verde "vai inverter em breve" a tendência para a permanência em Portugal de doentes transferidos mediante junta médica depois de terminado o respectivo tratamento, que em algumas situações resulta em tentativas de emigração ilegal.
A informação foi hoje avançada à Agência Lusa pelo director- geral da Saúde do arquipélago, Carlos Brito, para quem "vão sendo criados, gradualmente, os mecanismos necessários" para se pôr cobro à situação vigente de transferências, que "tem muitas implicações".
Foto: Pedro Loureiro/ kameraphoto
A informação foi hoje avançada à Agência Lusa pelo director- geral da Saúde do arquipélago, Carlos Brito, para quem "vão sendo criados, gradualmente, os mecanismos necessários" para se pôr cobro à situação vigente de transferências, que "tem muitas implicações".
Foto: Pedro Loureiro/ kameraphoto
Dia mundial contra o sida
Sida: Dia mundial contra a doença dedicado ao aumento das mulheres infectadas
Paris, 28 Nov (Lusa) - O Dia Mundial de Luta Contra a Sida, que se assinala quarta-feira, destaca este ano o aumento da doença entre a população feminina, que representa quase metade dos 40 milhões de adultos infectados no mundo.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o combate ao VIH/Sida (ONU/Sida), cerca de 39,4 milhões de adultos (entre os 15 e os 49 anos) estão neste momento seropositivos ou doentes com Sida em todo o mundo.
Só em 2004 surgiram cinco milhões de novos casos de infectados com VIH (dos quais 650.000 crianças) e 3,1 milhões de pessoas morreram devido à doença.
A jornada contra a doença, que se assinala todos os anos a 01 de Dezembro, chama este ano a atenção para a condição feminina perante a doença, já que o número de mulheres portadoras do vírus tem aumentado no mundo, com progressões mais fortes na Ásia (56 por cento) - em grande parte devido à contribuição da China - e na Europa de Leste (48 por cento) - principalmente pelo aumento de casos na Rússia e Ucrânia.
Foto Guillaume Pazat/ kameraphoto
Paris, 28 Nov (Lusa) - O Dia Mundial de Luta Contra a Sida, que se assinala quarta-feira, destaca este ano o aumento da doença entre a população feminina, que representa quase metade dos 40 milhões de adultos infectados no mundo.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o combate ao VIH/Sida (ONU/Sida), cerca de 39,4 milhões de adultos (entre os 15 e os 49 anos) estão neste momento seropositivos ou doentes com Sida em todo o mundo.
Só em 2004 surgiram cinco milhões de novos casos de infectados com VIH (dos quais 650.000 crianças) e 3,1 milhões de pessoas morreram devido à doença.
A jornada contra a doença, que se assinala todos os anos a 01 de Dezembro, chama este ano a atenção para a condição feminina perante a doença, já que o número de mulheres portadoras do vírus tem aumentado no mundo, com progressões mais fortes na Ásia (56 por cento) - em grande parte devido à contribuição da China - e na Europa de Leste (48 por cento) - principalmente pelo aumento de casos na Rússia e Ucrânia.
Foto Guillaume Pazat/ kameraphoto
Iraque: Allawi na Alemanha para encontro com chanceler Schroeder
Espanha/EUA: Criada equipa conjunta para investigar terrorismo
banho
Ucrânia: Oposição rompe negociações e retoma bloqueio aos edifícios do governo.
Ucrânia: Oposição rompe negociações e retoma bloqueio aos edifícios do governo.
Kiev, 30 Nov (Lusa) - A oposição ucraniana rompeu hoje as negociações com o regime no poder e retomou o bloqueio aos principais edifícios da administração em Kiev, anunciou o chefe de campanha da oposição, Olexandre Zintchenko, citado pela agência Interfax.
Camionista Ucraniano na Eslovenia.
Foto Guillaume Pazat/ kameraphoto
Kiev, 30 Nov (Lusa) - A oposição ucraniana rompeu hoje as negociações com o regime no poder e retomou o bloqueio aos principais edifícios da administração em Kiev, anunciou o chefe de campanha da oposição, Olexandre Zintchenko, citado pela agência Interfax.
Camionista Ucraniano na Eslovenia.
Foto Guillaume Pazat/ kameraphoto